Quando as propostas de educação inclusiva apareceram na literatura ainda nos anos 1980, expandiram as responsabilidades das escolas no acesso e nas oportunidades para populações pouco representadas de alunos.
A educação inclusiva se baseia na ideia de que todos os alunos devem acessar oportunidades iguais de ensino.
Na maior parte dos países, a tentativa de incluir um número alto de alunos na educação geral é comum, diminuindo os estigmas sociais da aprendizagem.
Mas, em alguns casos, o apoio acontece por meio da educação especial, em que as práticas servem para acomodar as deficiências e necessidades especiais com um suporte diferente do currículo comum. Você já vai entender como a ideia funciona.
O que é uma educação inclusiva?

A inclusão é a capacidade de compreender e reconhecer o outro. A partir daí, ajuda a conviver com quem é diferente de si.
Assim, a educação inclusiva se baseia no acolhimento de todos, feita para quem tem deficiência mental, dificuldades físicas, minorias e por aí vai. Na prática, é para todo mundo que sofre discriminação.
Desse modo, a ideia prioriza a vida com a experiência da diferença. Uma educação inclusiva é útil para que pessoas discriminadas tenham acesso a seu lugar de direito. Assim, garantindo que todos tenham oportunidades de se educar.
Uma escola inclusiva depende de um bom projeto pedagógico.
Mas isso vai além de alterações estruturais, como banheiros adaptados e rampas. A equipe escolar precisa estudar e debater questões como repetência e indisciplina, dando ênfase para a cultura dos alunos.
Qual é a importância dessa forma de educar?

Além de acolher pessoas que sofrem discriminação, a educação inclusiva ajuda a enxergar além da deficiência. Ou seja, é mais do que ter um laudo. É ver o estudante como indivíduo.
Um bom processo de inclusão ajuda a não infantilizar pessoas com deficiência e a respeitar suas escolhas.
A educação inclusiva ajuda a lembrar de que nem todo mundo aprende na mesma velocidade ou com o mesmo ritmo. Por isso, segue a ideia de que todos são capazes de aprender. Assim, os alunos são observados e ouvidos.
Mesmo com as dificuldades, a perspectiva inclusiva aposta na ideia de que todas as pessoas são capazes. Por isso, o conteúdo a ser ensinado não se baseia em termos de capacidade, mas de diferença.
Qual o papel do professor na educação inclusiva?

Os professores promovem o aprendizado olhando não só para as limitações dos alunos, mas para suas competências. Isso passa por melhorar a formação profissional e procurar novos conhecimentos para conseguir dar atenção às questões da educação inclusiva.
A educação inclusiva traz para professores e alunos uma lição de vida importante: a de que é preciso respeitar as diferenças. Por isso, também é uma bandeira válida na busca por uma sociedade justa.
Embora o acesso de todos ao ensino fundamental seja garantido pela Constituição, a inclusão ainda caminha a passos lentos.
Ainda existe um debate entre pessoas que acreditam na educação inclusiva em escolas de ensino geral e as que defendem a separação das pessoas com deficiência em escolas especiais.
Os adeptos da primeira ideia têm conquistado força nos últimos anos, principalmente por ajudar a contornar o estigma social que existe no assunto.
Se você quer aprender mais sobre o assunto, confira o texto sobre a educação infantil para autistas!
FONTE
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONHEÇA O HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO SOBRE INCLUSÃO. Todos pela Educação. Consultado em 07 de junho de 2022